Homossexual é morto a marteladas no Rio de Janeiro: onde vamos parar?

Notícia preocupante:

“Marcelo Fortes Marins, de 34 anos, funcionário de uma empresa de saúde na Zona Oeste do Rio, foi encontrado morto em casa no dia 14 de janeiro na Barra da Tijuca. O corpo estava com as mãos amarradas e com sinais de espancamento. Os dois suspeitos que foram presos, no início, tentaram justificar o crime dizendo que foram à casa do executivo para uma festa e ao chegarem lá foram surpreendidos pelo comportamento da vítima, que teria forçado um contato sexual. Eles teriam se recusado, depois espancaram e deram duas marteladas na vítima. Mais adiante mudaram a explicação, dizendo que tinham mantido relações sexuais com a vítima e que o mesmo se negou a pagar os R$ 50 que cada um deles iria receber pelo programa.”

Ficamos nos perguntando, onde vamos parar com tudo isso? Independente de raça, cor, credo, opção sexual ou qualquer outra coisa, não deveriam tirar a vida de um ser humano. Se eles não queriam nenhum tipo de contato sexual, bastava terem ido embora. Eles não foram obrigados a nada. Já a vítima, amarrada, não teve como se defender. Depois ainda mudaram a explicação dizendo que haviam matado em função do não pagamento do “suposto” programa. E isso justifica tirar a vida de outra pessoa? Será?

Ficamos nos perguntando, onde vamos parar com tudo isso? Eles teriam espancado o executivo se ele não fosse homossexual? Realmente não sabemos. O que sabemos é que os crimes bárbaros motivados por preconceitos, especialmente contra homossexuais, estão cada vez mais frequentes. Pessoas que se julgam melhores do que outras por motivos criados por elas mesmas. O que mede o valor de um ser humano são suas atitudes, qualidades, valores e não sua raça, opção religiosa ou opção sexual.

Não podemos deixar que esse tipo de brutalidade passe em branco e continue acontecendo. Precisamos pensar o quanto cada um de nós, nas pequenas atitudes e gestos do dia a dia, contribui para que esse tipo de preconceito seja reforçado. Nossa luta é contra a desigualdade e os preconceitos que ferem a dignidade humana. E você… de que lado está?

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