Os desafios de amar nos dias atuais e o medo de um novo relacionamento


O que temos observado é que muitas pessoas hoje em dia pulam dentro de relacionamento fugazes, em que impera a velocidade e a intensidade. Sexo intenso e rápido, mas com pouca profundidade, pouca confiança, pouca entrega. Ficam dentro um do outro por minutos, mas não deixam nada depois. Um grande e dolorido vazio, é o que fica depois.

O Amor é um sentimento belo, inebriante, libertador, transcendente, maravilhoso. Porém, junto com todas estas emoções boas, ele nos traz também, por vezes, inseguranças e medos: de cair, decepcionar-se, frustrar-se… Já sentiu isto?

O que temos percebido em nossa experiência como psicoterapeutas é que muitas pessoas acabam deixando os medos e as inseguranças falarem mais alto, e com isso acabam se tornando mais frios, superficiais, egoístas e, acima de tudo, deixam de viver de acordo com o que seu coração e sua alma desejam. Esta estratégia de defesa esconde uma grande necessidade de todos nós: o afeto, a cumplicidade, a companhia, o crescimento mútuo. Ora, por mais que se pregue o contrário nos barzinhos e nas baladas, todos precisamos de relações satisfatórias e de parcerias sadias para viver bem, para ser plenamente felizes.

Andar sempre com um pé atrás, ou uma pedra na mão, para não nos magoar é uma faca de dois gumes, pois ao tentarmos evitar o sofrimento, acabamos também por evitar a felicidade.

Fica então a questão: na sua vida, quem escolhe os passos, quem faz as escolhas: seus medos ou sua vontade de ser feliz? Ser cuidadoso é uma coisa, mas se fechar para as oportunidades é outra, bem diferente.

Deixar novas idéias sobre o amor entrarem em você já pode ser um bom primeiro passo.

Texto elaborado por: Léo Fraiman e Paula de M. Napolitano

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